O Marketing do Futuro
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Quer colecionar carros antigos? Conheça custos e regras
A compra de um carro antigo é muito comparada por colecionadores à
compra de uma obra de arte. Não que os carros antigos possam ser
considerados investimentos, como ocorre com as obras de arte, uma vez
que o mercado de "antigomobilismo" ainda não está bem desenvolvido no
Brasil, dizem especialistas. Mas ambos os bens têm especificidades no
processo de compra e venda e podem se valorizar e render lucros para
seus proprietários.
A partir desta quinta-feira até sábado, dia 24, a cidade de São Paulo sedia um grande evento de colecionadores no Pavilhão do Anhembi: o Salão Internacional dos Carros Antigos (Siva), durante o qual ocorrerão inclusive leilões de alguns modelos. Quem é fascinado por esse universo, mas ainda não é colecionador, deve saber que o "antigomobilismo" envolve uma série de custos e regras. Do processo de aquisição à contratação do seguro, veja os custos de se manter uma coleção e o que deve ser levado em conta:
Pesquisa do modelo e de preços
Os carros antigos são normalmente comprados de três formas: por meio de vendas diretas, em leilões ou por importação. O primeiro passo para a compra é a pesquisa do modelo e do valor do carro. “Existem muitas opções de modelos porque a indústria automobilística é mais do que centenária, então a escolha do modelo é a primeira coisa a se fazer”, afirma Otávio Carvalho, presidente do Veteran Car Club de Minas Gerais.
Escolhido o modelo, o segundo passo é a pesquisa do valor de mercado do carro. Segundo Carvalho, os valores podem partir de 2.000 reais, por um carro já bem desgastado, mas o céu é o limite. “É importante consultar os principais vendedores de carros antigos, passar a frequentar exposições, eventos, ler publicações especializadas, sites estrangeiros e frequentar leilões. O leilão é o lugar certo para dizer o valor de qualquer objeto, porque ele mostra o preço que alguém esteve disposto a pagar por aquilo”, diz.
O Salão Internacional dos Carros Antigos é uma boa oportunidade para quem quer conhecer um pouco mais sobre o “antigomobilismo”. Durante o evento, serão promovidos leilões da Private Collections, na sexta e no sábado. As regras e outras informações sobre o leilão podem ser pesquisadas no site da empresa.
O presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), Henrique Thielmann, dá algumas dicas para quem quer entrar no mercado de coleção de carros antigos. “Para quem está começando, eu sugiro que compre um carro nacional, como um Opala, que tem um preço razoável e tem procura. É um carro que dá para vender sem grandes prejuízos. Outra dica é que o carro não deve ser comprado já se pensando em fazer restauração. E por fim, a compra não pode nunca ser baseada única e exclusivamente na emoção. É essencial procurar e pesquisar “, diz.
Ambos os especialistas recomendam também que o interessado em conhecer melhor o mercado se associe aos clubes de carros antigos. Esses clubes possuem profissionais especializados em "antigomobilismo", que podem ajudar o comprador mais inexperiente a entrar no mercado. No site da FBVA, é possível consultar os clubes por região e os contatos de cada um deles.
A compra de carros antigos diretamente com o proprietário requer praticamente os mesmos cuidados da compra de carros seminovos e usados. Fazer um test drive, verificar se o carro tem algum tipo de pendência no Detran, checar se o veículo passou por acidentes olhando sua documentação, ou identificando diferenças de tonalidade na pintura são algumas das dicas que devem ser seguidas para a compra de um carro usado e que também se aplicam aos carros antigos.
“O comprador deve procurar saber se aquele carro não é modificado, se não foi batido e se não tem problema com fiscalização. São coisas básicas que todo mundo faz na compra de qualquer carro usado. Na compra do carro antigo, o comprador só deve ter um cuidado adicional: ele não deve deixar de observar esses detalhes pela emoção”, afirma Thielmann.
Leilões
Nos leilões, a orientação dos especialistas é saber antes de participar qual é o modelo desejado e não se desvirtuar por outros modelos ofertados. “Antes de participar de um leilão, primeiro é preciso saber o que você quer comprar e não o que está sendo vendido. Em segundo lugar, deve-se estipular um valor limite antes de o leilão começar”, orienta Thielmann.
O presidente do Veteran Club também recomenda que o comprador examine o carro que será leiloado antes do evento. Segundo ele, os veículos que são leiloados geralmente ficam em exposição antes de o leilão começar.
Cada leilão possui regras próprias. Segundo Carvalho, alguns leilões mais sofisticados exigem que o interessado se inscreva previamente, apresente alguns documentos e até mesmo garantias bancárias para participar. Já outros, que possuem lotes (como são chamados os carros leiloados) de valor menos significativo, permitem que o interessado se inscreva pessoalmente, na hora do leilão.
As formas de pagamento também podem variar. Via de regra, ao anunciar o lote, o leiloeiro explica se o proprietário permite que o pagamento seja parcelado, o número máximo de prestações, ou se o bem só poderá ser adquirido à vista.
Após término do leilão, o comprador que deu o lance vencedor se reúne com o proprietário do carro e define, ali mesmo, os pormenores da venda. “Terminado o leilão, comprador e proprietário decidem a forma de pagamento e assinam o compromisso de compra e venda. Eles decidem lá mesmo se o carro já vai ser levado pelo novo proprietário, ou se será entregue depois”, afirma o presidente do Veteran Club. Ele apenas ressalta que, no caso dos leilões de carros mais caros, garantias adicionais podem ser exigidas e a venda pode não ser concluída imediatamente.
Segundo a Portaria 370 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é permitida a importação de automóveis com mais de 30 anos de fabricação. Mas, segundo explica o presidente da FBVA, o comprador deve importar o carro apenas se ele tiver em perfeitas condições de originalidade e conservação, de maneira que esteja apto a receber o Certificado de Originalidade, que será utilizado posteriormente para o licenciamento. "Para obter este certificado, o carro passa por uma vistoria e deve obter uma nota mínima nos quesitos 'originalidade das peças' e 'estado de conservação'", afirma.
A vistoria e a emissão do Certificado de Originalidade são realizadas por entidades credenciadas pelo Denatran. No processo, são analisados itens como mecânica, elétrica, tapeçaria, estrutura, acessórios/itens de controle/segurança. A obtenção deste certificado é o que garante ao proprietário o direito de utilização da placa preta, que distingue os carros antigos dos demais.
Não é permitido que o valor do carro seja pago pelo comprador diretamente ao vendedor no país de origem. O pagamento deve ser feito no Brasil, após a emissão da Licença de Importação pelo Departamento de Comércio Exterior (Decex) do MDIC.
Os impostos incidentes sobre a operação são: Imposto de Importação de 35% sobre o valor do custo e do frete (C&F); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 25% sobre o valor do bem; Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), de 18% sobre o valor do carro (que pode variar de acordo com o estado); COFINS, à alíquota de 9,6% e PIS/PASEP, à alíquota de 2%, também sobre o valor do carro.
Thielmann recomenda que a operação seja amparada por um Despachante Aduaneiro, por exigir Licença Prévia de Importação, pagamento de tributos federais e estaduais.
Conforme o presidente do Veteran Club destaca, o valor final da compra do carro importado chega praticamente a ser o dobro do valor do carro em si. “A importação acontece mais quando o sujeito só quer aquele carro e ele não é encontrado aqui no Brasil”, diz.
Manutenção
Após a compra do carro, o presidente da FBVA recomenda que seja feita uma revisão no veículo para evitar custos futuros. “Se você fizer uma revisão no carro logo após comprá-lo e trocar peças e tudo que for preciso, quase não haverá custo de manutenção. Como o carro antigo não costuma ser usado no dia a dia, o gasto com manutenção acaba sendo pequeno”, orienta.
Otavio Carvalho, que tem seis carros antigos, afirma que a manutenção é mais barata do que a de um carro novo ou seminovo que é usado todos os dias. “A manutenção é mais ou menos a mesma de um carro comum. São gastos com gasolina, troca de óleo, filtros, despesas que qualquer carro tem. Mas como o carro antigo é menos usado, o custo é menor. É possível que se tenha algum gasto com restauração, mas para manter o carro, o custo é muito pequeno”, diz.
Ambos os especialistas recomendam que o comprador já escolha um carro que não precise de muitos gastos com restauração. Mas se a restauração tiver um alto custo, seu valor já deve ser planejado junto com a compra do carro.
Carvalho ressalta ainda que não se deve gastar mais com a restauração do que com o valor do carro em si. “Não adianta gastar 100.000 reais na restauração de um ‘Fusquinha’ porque ele nunca vai ser vendido por 100.000 reais e o proprietário vai ter prejuízos”, adverte.
Sobre os impostos e taxas, em alguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, há isenção de IPVA para veículos com mais de 20 anos. E os carros que possuem a placa preta, mencionada acima, também são isentos da inspeção veicular.
Seguro
Tanto Thielmann quanto Carvalho afirmam ser praticamente impossível conseguir um seguro para carros antigos. Pelo alto valor que o carro pode ter e pela dificuldade na reposição de peças, muitas seguradoras consideram o seguro de carros antigos um negócio desvantajoso. Por isso, segundo os entrevistados, normalmente não se faz seguro para carros com mais de 20 anos.
O presidente da FBVA afirma, porém, que é possível contratar seguros contra terceiros, isto é, que cobrem eventuais danos causados a outras pessoas e veículos em um acidente. “O seguro contra terceiros é barato, custa cerca de 700 reais por ano, e tem uma cobertura de 100.000 a 150.000 reais. Eu sugiro que os colecionadores o façam porque, além de resolver o problema do outro carro em um acidente, você tem assistência 24 horas. Se o carro tiver uma pane, por exemplo, a assistência pode ajudar”, diz.
Carro antigo no Brasil ainda não é investimento
Diferentemente do mercado de carros antigos dos Estados Unidos e da Europa, o "antigomobilismo" no Brasil ainda não é um mercado totalmente consolidado, apesar de estar caminhando nesse sentido, diz Otávio Carvalho. “Por esse motivo, comprar um carro com o objetivo de investimento aqui é muito arriscado. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa o mercado é muito ativo, aqui tudo depende muito do mercado informal, da conversa entre os colecionadores”, esclarece.
É exatamente essa incerteza em relação à demanda e à oferta que tornam a compra de carros antigos um investimento arriscado. De acordo como presidente da FBVA, pode-se dizer que a liquidez é o único e grande risco do investimento. Segundo ele, é muito difícil um comprador perder dinheiro com um carro antigo, porque com o tempo eles tendem a se valorizar. “O que determina o valor do carro antigo é a vontade de um colecionador vender e de outro comprar. Por isso, o proprietário pode perder dinheiro se precisar vender o carro em um momento e não encontrar alguém disposto a pagar aquele valor, mas eu nunca vi colecionadores perderem dinheiro”, diz.
Por conta dessa insegurança em relação à liquidez, Thielmann afirma que a compra do carro antigo deve ser feita apenas com o objetivo de usufruir do bem. "Qualquer investimento, mesmo uma poupança, podem trazer rendimentos mais seguros que o investimento em carros antigos".
A partir desta quinta-feira até sábado, dia 24, a cidade de São Paulo sedia um grande evento de colecionadores no Pavilhão do Anhembi: o Salão Internacional dos Carros Antigos (Siva), durante o qual ocorrerão inclusive leilões de alguns modelos. Quem é fascinado por esse universo, mas ainda não é colecionador, deve saber que o "antigomobilismo" envolve uma série de custos e regras. Do processo de aquisição à contratação do seguro, veja os custos de se manter uma coleção e o que deve ser levado em conta:
Pesquisa do modelo e de preços
Os carros antigos são normalmente comprados de três formas: por meio de vendas diretas, em leilões ou por importação. O primeiro passo para a compra é a pesquisa do modelo e do valor do carro. “Existem muitas opções de modelos porque a indústria automobilística é mais do que centenária, então a escolha do modelo é a primeira coisa a se fazer”, afirma Otávio Carvalho, presidente do Veteran Car Club de Minas Gerais.
Escolhido o modelo, o segundo passo é a pesquisa do valor de mercado do carro. Segundo Carvalho, os valores podem partir de 2.000 reais, por um carro já bem desgastado, mas o céu é o limite. “É importante consultar os principais vendedores de carros antigos, passar a frequentar exposições, eventos, ler publicações especializadas, sites estrangeiros e frequentar leilões. O leilão é o lugar certo para dizer o valor de qualquer objeto, porque ele mostra o preço que alguém esteve disposto a pagar por aquilo”, diz.
O Salão Internacional dos Carros Antigos é uma boa oportunidade para quem quer conhecer um pouco mais sobre o “antigomobilismo”. Durante o evento, serão promovidos leilões da Private Collections, na sexta e no sábado. As regras e outras informações sobre o leilão podem ser pesquisadas no site da empresa.
O presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), Henrique Thielmann, dá algumas dicas para quem quer entrar no mercado de coleção de carros antigos. “Para quem está começando, eu sugiro que compre um carro nacional, como um Opala, que tem um preço razoável e tem procura. É um carro que dá para vender sem grandes prejuízos. Outra dica é que o carro não deve ser comprado já se pensando em fazer restauração. E por fim, a compra não pode nunca ser baseada única e exclusivamente na emoção. É essencial procurar e pesquisar “, diz.
Ambos os especialistas recomendam também que o interessado em conhecer melhor o mercado se associe aos clubes de carros antigos. Esses clubes possuem profissionais especializados em "antigomobilismo", que podem ajudar o comprador mais inexperiente a entrar no mercado. No site da FBVA, é possível consultar os clubes por região e os contatos de cada um deles.
A compra de carros antigos diretamente com o proprietário requer praticamente os mesmos cuidados da compra de carros seminovos e usados. Fazer um test drive, verificar se o carro tem algum tipo de pendência no Detran, checar se o veículo passou por acidentes olhando sua documentação, ou identificando diferenças de tonalidade na pintura são algumas das dicas que devem ser seguidas para a compra de um carro usado e que também se aplicam aos carros antigos.
“O comprador deve procurar saber se aquele carro não é modificado, se não foi batido e se não tem problema com fiscalização. São coisas básicas que todo mundo faz na compra de qualquer carro usado. Na compra do carro antigo, o comprador só deve ter um cuidado adicional: ele não deve deixar de observar esses detalhes pela emoção”, afirma Thielmann.
Leilões
Nos leilões, a orientação dos especialistas é saber antes de participar qual é o modelo desejado e não se desvirtuar por outros modelos ofertados. “Antes de participar de um leilão, primeiro é preciso saber o que você quer comprar e não o que está sendo vendido. Em segundo lugar, deve-se estipular um valor limite antes de o leilão começar”, orienta Thielmann.
O presidente do Veteran Club também recomenda que o comprador examine o carro que será leiloado antes do evento. Segundo ele, os veículos que são leiloados geralmente ficam em exposição antes de o leilão começar.
Cada leilão possui regras próprias. Segundo Carvalho, alguns leilões mais sofisticados exigem que o interessado se inscreva previamente, apresente alguns documentos e até mesmo garantias bancárias para participar. Já outros, que possuem lotes (como são chamados os carros leiloados) de valor menos significativo, permitem que o interessado se inscreva pessoalmente, na hora do leilão.
As formas de pagamento também podem variar. Via de regra, ao anunciar o lote, o leiloeiro explica se o proprietário permite que o pagamento seja parcelado, o número máximo de prestações, ou se o bem só poderá ser adquirido à vista.
Após término do leilão, o comprador que deu o lance vencedor se reúne com o proprietário do carro e define, ali mesmo, os pormenores da venda. “Terminado o leilão, comprador e proprietário decidem a forma de pagamento e assinam o compromisso de compra e venda. Eles decidem lá mesmo se o carro já vai ser levado pelo novo proprietário, ou se será entregue depois”, afirma o presidente do Veteran Club. Ele apenas ressalta que, no caso dos leilões de carros mais caros, garantias adicionais podem ser exigidas e a venda pode não ser concluída imediatamente.
Segundo a Portaria 370 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é permitida a importação de automóveis com mais de 30 anos de fabricação. Mas, segundo explica o presidente da FBVA, o comprador deve importar o carro apenas se ele tiver em perfeitas condições de originalidade e conservação, de maneira que esteja apto a receber o Certificado de Originalidade, que será utilizado posteriormente para o licenciamento. "Para obter este certificado, o carro passa por uma vistoria e deve obter uma nota mínima nos quesitos 'originalidade das peças' e 'estado de conservação'", afirma.
A vistoria e a emissão do Certificado de Originalidade são realizadas por entidades credenciadas pelo Denatran. No processo, são analisados itens como mecânica, elétrica, tapeçaria, estrutura, acessórios/itens de controle/segurança. A obtenção deste certificado é o que garante ao proprietário o direito de utilização da placa preta, que distingue os carros antigos dos demais.
Não é permitido que o valor do carro seja pago pelo comprador diretamente ao vendedor no país de origem. O pagamento deve ser feito no Brasil, após a emissão da Licença de Importação pelo Departamento de Comércio Exterior (Decex) do MDIC.
Os impostos incidentes sobre a operação são: Imposto de Importação de 35% sobre o valor do custo e do frete (C&F); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 25% sobre o valor do bem; Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), de 18% sobre o valor do carro (que pode variar de acordo com o estado); COFINS, à alíquota de 9,6% e PIS/PASEP, à alíquota de 2%, também sobre o valor do carro.
Thielmann recomenda que a operação seja amparada por um Despachante Aduaneiro, por exigir Licença Prévia de Importação, pagamento de tributos federais e estaduais.
Conforme o presidente do Veteran Club destaca, o valor final da compra do carro importado chega praticamente a ser o dobro do valor do carro em si. “A importação acontece mais quando o sujeito só quer aquele carro e ele não é encontrado aqui no Brasil”, diz.
Manutenção
Após a compra do carro, o presidente da FBVA recomenda que seja feita uma revisão no veículo para evitar custos futuros. “Se você fizer uma revisão no carro logo após comprá-lo e trocar peças e tudo que for preciso, quase não haverá custo de manutenção. Como o carro antigo não costuma ser usado no dia a dia, o gasto com manutenção acaba sendo pequeno”, orienta.
Otavio Carvalho, que tem seis carros antigos, afirma que a manutenção é mais barata do que a de um carro novo ou seminovo que é usado todos os dias. “A manutenção é mais ou menos a mesma de um carro comum. São gastos com gasolina, troca de óleo, filtros, despesas que qualquer carro tem. Mas como o carro antigo é menos usado, o custo é menor. É possível que se tenha algum gasto com restauração, mas para manter o carro, o custo é muito pequeno”, diz.
Ambos os especialistas recomendam que o comprador já escolha um carro que não precise de muitos gastos com restauração. Mas se a restauração tiver um alto custo, seu valor já deve ser planejado junto com a compra do carro.
Carvalho ressalta ainda que não se deve gastar mais com a restauração do que com o valor do carro em si. “Não adianta gastar 100.000 reais na restauração de um ‘Fusquinha’ porque ele nunca vai ser vendido por 100.000 reais e o proprietário vai ter prejuízos”, adverte.
Sobre os impostos e taxas, em alguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, há isenção de IPVA para veículos com mais de 20 anos. E os carros que possuem a placa preta, mencionada acima, também são isentos da inspeção veicular.
Seguro
Tanto Thielmann quanto Carvalho afirmam ser praticamente impossível conseguir um seguro para carros antigos. Pelo alto valor que o carro pode ter e pela dificuldade na reposição de peças, muitas seguradoras consideram o seguro de carros antigos um negócio desvantajoso. Por isso, segundo os entrevistados, normalmente não se faz seguro para carros com mais de 20 anos.
O presidente da FBVA afirma, porém, que é possível contratar seguros contra terceiros, isto é, que cobrem eventuais danos causados a outras pessoas e veículos em um acidente. “O seguro contra terceiros é barato, custa cerca de 700 reais por ano, e tem uma cobertura de 100.000 a 150.000 reais. Eu sugiro que os colecionadores o façam porque, além de resolver o problema do outro carro em um acidente, você tem assistência 24 horas. Se o carro tiver uma pane, por exemplo, a assistência pode ajudar”, diz.
Carro antigo no Brasil ainda não é investimento
Diferentemente do mercado de carros antigos dos Estados Unidos e da Europa, o "antigomobilismo" no Brasil ainda não é um mercado totalmente consolidado, apesar de estar caminhando nesse sentido, diz Otávio Carvalho. “Por esse motivo, comprar um carro com o objetivo de investimento aqui é muito arriscado. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa o mercado é muito ativo, aqui tudo depende muito do mercado informal, da conversa entre os colecionadores”, esclarece.
É exatamente essa incerteza em relação à demanda e à oferta que tornam a compra de carros antigos um investimento arriscado. De acordo como presidente da FBVA, pode-se dizer que a liquidez é o único e grande risco do investimento. Segundo ele, é muito difícil um comprador perder dinheiro com um carro antigo, porque com o tempo eles tendem a se valorizar. “O que determina o valor do carro antigo é a vontade de um colecionador vender e de outro comprar. Por isso, o proprietário pode perder dinheiro se precisar vender o carro em um momento e não encontrar alguém disposto a pagar aquele valor, mas eu nunca vi colecionadores perderem dinheiro”, diz.
Por conta dessa insegurança em relação à liquidez, Thielmann afirma que a compra do carro antigo deve ser feita apenas com o objetivo de usufruir do bem. "Qualquer investimento, mesmo uma poupança, podem trazer rendimentos mais seguros que o investimento em carros antigos".
Melhor Compra 2012 - FORD ECOSPORT
Na novíssima segunda geração, o EcoSport virou carro global, ganhou nova plataforma , entrega tecnologia a bordo e ficou mais barato para se manter. Com tantos atributos, ele levou o título de campeão da edição 2012 de Melhor Compra.
Motos da BMW batem recorde de vendas no primeiro trimestre
A BMW Motorrad, divisão do grupo alemão que desenvolve e comercializa motocicletas, registrou recorde de vendas no primeiro trimestre do ano. De janeiro a março de 2012, a marca emplacou 24.373 unidades ao redor do mundo, crescimento de 5,5% em relação ao mesmo arco de 2011, quando foram comercializadas 23.109 motos.
De acordo com Hendrik von Kuenheim, diretor geral da BMW Motorrad, o resultado satisfatório do primeiro trimestre está relacionado ao crescimento da marca em mercados como Estados Unidos, Austrália e Brasil. A expansão do mercado das duas rodas nestes países tem compensado a retração generalizada que toma conta da Europa.
No Brasil, o nicho de motos acima de 600 cc cresceu 20% em 2011. A BMW Motorrad emplacou 1.507 unidades no mercado nacional no primeiro trimestre de 2012, com 0,34% de participação. Em relação ao mesmo período de 2011, quando a marca alemã anotou 855 unidades e 0,19% de market share, a alta foi de 76,2%.
Por aqui, a BMW Motorrad atua em segmentos como Enduro – G 650 GS, F 800 GS e R 1200 GS, entre outros –; Tour – R 1200 RT, K 1600 GT –; Urban – F 800 R, K 1300 R –, e Sport – K 1300 S e S 1000 RR. Os preços começam em R$ 29.800 – valor cobrado pela G 650 GS – e chegam a R$ 108 mil, preço da K 1600 GTL.
Saúde dos caminhoneiros é alvo de operação da PRF no Pará
Exames de pressão arterial, glicemia e colesterol estão entre os serviços oferecidos durante a operação 3º Comando de Saúde nas Rodovias, que será realizada nesta quarta-feira (28) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Pará, em parceria com o Sest/Senat. O alvo dessa campanha, que ocorre em Castanhal, no nordeste paraense, é a saúde dos caminhoneiros.
Os serviços serão oferecidos no quilômetro 57 da rodovia BR-316, nas dependências do posto de combustíveis “Posto Pombal”. Além dos exames acima citados, o caminhoneiro que participar também pode avaliar sua capacidade visual e auditiva, força manual e nível de sonolência.
Os condutores também serão atendidos por nutricionistas e médicos clínicos, além de poderem se vacinar. A operação também orienta sobre problemas com o uso de substâncias entorpecentes e sobre como prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
Os comandos de saúde nas rodoviasAs atividades fazem parte de uma campanha educativa que tem por objetivo reforçar junto aos caminhoneiros e outros profissionais do transporte a necessidade de manter a saúde em dia para evitar acidentes de trânsito nas estradas, além de abordar temas importantes como: segurança no trânsito, combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e combate à corrupção.
Os comandos procuram detectar fatores de risco à saúde dos trabalhadores em transporte, como pressão alta, obesidade, estresse, sonolência, e orientar aqueles que apresentam esses fatores a procurar atendimento especializado em uma das unidades do Sest/Senat ou qualquer outra unidade de saúde acessível para o condutor.
A operação conta com apoio da Prefeitura Municipal de Castanhal, Secretaria Estadual de Saúde, Serviço Social da Indústria (SESI), Corpo de Bombeiros, Núcleo de Extensão da Universidade Estadual do Pará, Instituto Mercinda Miranda e administração do Posto Pombal.
Peña Nieto propone a Obama fortalecer la región con la creación de empleos
(CNNMéxico) — Al reunirse con el
mandatario de Estados Unidos, Barack Obama, el presidente electo de
México, Enrique Peña Nieto, dijo este martes que la integración y el
fortalecimiento de Norteamérica se logrará con la creación de empleos de
los dos lados de la frontera.
Durante el encuentro en la Casa Blanca, Peña Nieto destacó el pasado
de ambos como legisladores para tener visión sobre la importancia de
crear más empleos con miras a hacer de Norteamérica una región más
competitiva.
Forget the WAGs ... meet football's real female power players
It's a man's game, or so the old football adage goes. In recent
times, though, an increasing number of women have taken up leadership
roles across both the men's and women's game. As the 2012 European
Championships reach their climax in Poland and Ukraine, football commentator Jacqui Oatley gives her take on 10 women moving the goal posts.
JAC Motors no Brasil
A história do Grupo SHC com a Bahia é longa. Há anos, o Instituto SHC vem contribuindo com as comunidades do sul do Estado e agora, com a Fábrica JAC Motors, o grupo dá seu passo mais importante em um lugar que já conhece bem. Localizada no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, a nova planta da JAC Motors contará com um investimento de R$ 900 milhões, com capacidade para 100.000 veículos por ano, além de gerar cerca de 3.500 empregos diretos e 10.000 indiretos.
Falso viral que promete "proteção de dados no Facebook" volta a circular na rede
Uma mensagem (velha) em inglês postada por alguns usuários do
Facebook diz que ao postá-la no mural, o perfil estará se protegendo da
rede social, evitando que a companhia possa utilizar os dados postados e
informações pessoais. A mensagem, que começou a circular no primeiro
semestre do ano durante o fim do processo de abertura de capital da
empresa, é falsa.
O longo texto em inglês informa que a postagem fará com que o a rede esteja “estritamente proibida de copiar, distribuir, disseminar ou realizar qualquer ação [com os dados] contra mim, baseado neste perfil ou em seus conteúdos.”
A provável razão para a volta da mensagem é que o Facebook, recentemente, divulgou o fim do sistema de votação por usuários para aprovar mudanças em sua política de privacidade. O mecanismo funcionava na rede desde 2009.
O que os usuários não percebem é que, ao utilizar o Facebook, eles acabam aceitando os termos de uso da companhia. Eles autorizam, por exemplo, que a rede, baseado nas informações dos usuários, exiba publicidade direcionada. Por mais que a mensagem cite leis americanas, a postagem não tem nenhum tipo de valor jurídico.
Mensagem já teve versão brasileira
Em meados de setembro, o texto, que supostamente evita o Facebook de “roubar” dados do usuário, também ganhou uma versão praticamente toda traduzida para o português e foi compartilhada por diversos usuários brasileiros da rede social.
Na época, o Facebook informou que cada perfil consegue estabelecer os limites para o conteúdo que compartilha. “Qualquer pessoa que usa o Facebook detém e controla os conteúdos e informações que ela posta, como estabelecem nossos termos. Os usuários conseguem controlar como o conteúdo e a informação são compartilhados na rede”, informou a companhia em nota.
“No Facebook, prevalecem os termos de uso da rede social”, disse Renato Opice Blum, advogado especialista em Direito Eletrônico. Segundo ele, a referência à UCC (que é uma espécie de código comercial americano) na mensagem serve apenas para dar um status de seriedade ao aviso.
“Este é um fenômeno interessante, pois há sete anos havia uma mensagem viral parecida, que dizia que o envio massivo de e-mail não configurava spam, de acordo com uma diretiva europeia”, comentou Opice Blum.
O longo texto em inglês informa que a postagem fará com que o a rede esteja “estritamente proibida de copiar, distribuir, disseminar ou realizar qualquer ação [com os dados] contra mim, baseado neste perfil ou em seus conteúdos.”
A provável razão para a volta da mensagem é que o Facebook, recentemente, divulgou o fim do sistema de votação por usuários para aprovar mudanças em sua política de privacidade. O mecanismo funcionava na rede desde 2009.
O que os usuários não percebem é que, ao utilizar o Facebook, eles acabam aceitando os termos de uso da companhia. Eles autorizam, por exemplo, que a rede, baseado nas informações dos usuários, exiba publicidade direcionada. Por mais que a mensagem cite leis americanas, a postagem não tem nenhum tipo de valor jurídico.
Veja na íntegra a mensagem falsa (em inglês)
Saiba como deixar o Facebook à prova de ''stalkers'', bisbilhoteiros, fofoqueiros e afins
Foto 1 de 36 - Acredite,
eles estão à espreita de qualquer post público ou foto em que você foi
marcado no Facebook ou publicou na sua Linha do Tempo. Os stalkers
aproveitam qualquer deslize para saber seu status de relacionamento, sua
idade, sua profissão, seu humor, onde você está, o que está comendo...
Mas há ""salvação"": ajustes nas configurações de privacidade e atenção
na hora de postar deixam seu Facebook ""de corpo fechado"". Veja as
dicas a seguir Mais Arte UOL
Em meados de setembro, o texto, que supostamente evita o Facebook de “roubar” dados do usuário, também ganhou uma versão praticamente toda traduzida para o português e foi compartilhada por diversos usuários brasileiros da rede social.
Na época, o Facebook informou que cada perfil consegue estabelecer os limites para o conteúdo que compartilha. “Qualquer pessoa que usa o Facebook detém e controla os conteúdos e informações que ela posta, como estabelecem nossos termos. Os usuários conseguem controlar como o conteúdo e a informação são compartilhados na rede”, informou a companhia em nota.
“No Facebook, prevalecem os termos de uso da rede social”, disse Renato Opice Blum, advogado especialista em Direito Eletrônico. Segundo ele, a referência à UCC (que é uma espécie de código comercial americano) na mensagem serve apenas para dar um status de seriedade ao aviso.
“Este é um fenômeno interessante, pois há sete anos havia uma mensagem viral parecida, que dizia que o envio massivo de e-mail não configurava spam, de acordo com uma diretiva europeia”, comentou Opice Blum.
Comissão da Verdade vai investigar 'morte' de Paiva entre 20 de janeiro e 4 de fevereiro de 1971
- O ex-deputado Rubens Paiva foi cassado logo após o
golpe de 1964 e visto pela última vez ao ser preso em janeiro de 1971,
no Rio de Janeiro
- Comissão da Verdade terá acesso a papéis de chefe de órgão da ditadura
- Documentos "preciosos" de ex-chefe do Doi-Codi serão entregues à Comissão Nacional da Verdade
Os documentos indicam que o desfecho do caso pode ter se dado duas semanas após Paiva ter dado entrada oficialmente no centro de detenção do órgão, no Rio de Janeiro.
No dia 4 de fevereiro, de acordo com um ofício escrito a mão e assinado por um militar, os documentos do carro do ex-deputado saíram da sede do Doi-Codi e foram supostamente entregues à família de Paiva.
O engenheiro, que havia sido cassado em 1964, foi depor no órgão dirigindo seu próprio carro. Nem o automóvel nem Paiva jamais foram encontrados.
O documento, que mostra a suposta devolução do carro, é um indício de que o caso foi dado por encerrado nessa data. "É claro que é um indício importante, mas é cedo afirmar que ele pode ter sido morto entre os dias 20 de janeiro e 4 de fevereiro daquele ano. Estamos apenas iniciando a investigação com mais esse fio condutor", disse o coordenador da CNV, Cláudio Fontelles.
Objetos pessoais
O comprovante de devolução dos documentos do carro faz parte do conjunto de dados encontrados na casa de Molina, ex-diretor do Doi-Codi e que foi assassinado em 1º de novembro último em Porto Alegre.Uma pasta contendo os ofícios foi entregue oficialmente à Comissão Estadual da Verdade. A CNV recebeu uma cópia xerografada de cada um dos cerca de 200 itens.
Entre os documentos encontrados na casa do coronel reformado estava um ofício registrando a entrada de Paiva no Doi-Codi, com uma série de objetos pessoais listados.
Não há, entre os dados, nenhum ofício que comprove a devolução dos objetos à família de Paiva. A filha do ex-deputado, Maria Beatriz Paiva Keller, que estava presente à cerimônia de entrega dos documentos no palácio Piratini, sede do governo gaúcho, disse que os filhos nunca receberam nada que fizesse referência ao pai desaparecido.
Fontelles disse que o arquivo de Molinas pode incentivar a que familiares de antigos agentes da repressão entreguem à CNV eventuais documentos sobre o período que estejam guardados privadamente.
"Não precisa dar nome, nem identificar de quem eram. Basta doar. Será de uma valia enorme para elucidar a verdade", disse. Fontelles informou que a CNV pretende digitalizar e tornar públicos os documentos de Molina, mas pediu tempo para isso. Antes, segundo ele, é preciso investigar mais para não "queimar" pistas.
Sem previsão
Por enquanto, a pasta com os documentos originais do coronel Molina ficarão no cofre da Casa Civil do governo gaúcho. Na quinta-feira (29), os integrantes da Comissão Estadual da Verdade vão começar a analisar os dados para classificar as informações.Não há previsão de quando esses documentos serão disponibilizados para consulta pública. "Esperamos que esse acontecimento trágico [o assassinato do coronel Molina] incentive outras famílias a doar acervos desse período", disse Aramis Nassif, coordenador interino da comissão gaúcha.
Na cerimônia, o governador Tarso Genro (PT) elogiou a "postura republicana" da Polícia gaúcha ao preservar os documentos e disse que o documento comprova a entrada de Paiva nas dependências do Doi-Codi.]
Doações
"A partir dali pode ser aberta uma linha de investigação por dentro das demais documentação que existem e que podem aparecer", afirmou. Segundo ele, o arquivo é "taxativo" em "desmascarar as farsas que foram montadas sobre Paiva".O governador afirmou também que os documentos podem ajudar a elucidar a forma de funcionamento e organização do Doi-Codi em todo o país. Tarso relatou que os arquivos de Molina mostram que o órgão recebia doações de bens materiais para executar sua tarefa, especialmente automóveis utilizados nas ações de repressão.
Tarso reforçou a hipótese de que Paiva tenha sido morto entre 20 de janeiro e 4 de fevereiro. "'É provável que durante esse período tenha mesmo acontecido alguma coisa, que ele tenha sido assassinado", disse o governador.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Supertramp Live In Paris 79
DVD, que foi gravado em dezembro de 1979, mostra um grupo no topo
de sua forma criativa e com uma seleção de canções que, atualmente, é
quase um greatest hits
O DVD Supertramp Live in Paris ’79 (ST2) chega aos fãs 33 anos após sua gravação, em dezembro de 1979. Registro visual de um dos discos mais vendidos e cultuados do rock, o filme traz, quase na íntegra, o concerto da turnê Breakfast in America, com o qual o Supertramp correu o mundo por dez meses.
Gravado na terceira das quatro noites em que lotaram o Pavillon de Paris (o disco é uma mistura de canções das duas noites anteriores), o DVD mostra um grupo no topo de sua forma criativa e com um setlist que, hoje, é quase um greatest hits. Canções como The Logical Song, Breakfast In America, Hide In Your Shell, Dreamer, Take the Long Way Home e Give a Little Bit, são facilmente cantaroladas por qualquer passarinho com mais de 30 anos.
O trabalho de restauração da imagem é primoroso, levando-se em conta a idade do filme e as condições nas quais foi gravado – apenas quatro câmeras de 16mm e com uma iluminação de show de rock dos anos 70, ou seja, quase nenhuma. As imagens são nítidas e os poucos ‘efeitos especiais’ utilizados em nada atrapalham a edição.
Já o som – inclusive na mixagem 5.1 – é de cair o queixo, mostrando que – ao contrário do que dizem alguns produtores nacionais – é possível recriar de maneira fiel a atmosfera de um concerto. É praticamente uma nova edição do CD, com algumas pequenas diferenças na escolha das canções. Nunca Rick Davies (teclados, vocais e gaita), John Helliwell (saxophones, teclados e backing vocals), Roger Hodgson (guitarra, violão, teclados e vocais), Bob Siebenberg (bateria) e Dougie Thomson (baixo), nunca soaram tão bem.
Algumas canções não foram filmadas por questões financeiras e para não deixar o filme longo demais. Entretanto, os áudios foram registrados e colocados como faixas extras em clipes criados com montagens de imagens da época, completando o setlist do show.
A mistura das influências jazzísticas de Rick Davies com o apelo melódico-pop-beatle de Roger Hodgson levaram o Supertramp a dominarem as paradas no fim da década de 70. O LP Breakfast in America vendeu milhões de cópias, mas seu sucesso não foi capaz de aplacar a briga de egos entre os dois principais compositores e cantores da banda.
Ainda houve um último disco de estúdio – Famous Last Words (1982) – antes que Hogson resolvesse deixar a banda para passar mais tempo com a família.
Hoje, Davies é o detentor dos direitos do nome Supertramp e ainda faz shows esporádicos com John Helliwell e outros músicos. Já Hodgson mantém um calendário mais consistente de apresentações – com algumas passagens pelo Brasil – com um repertório que inclui vários sucessos do Supertramp que, segundo ele, são “canções minhas, já que várias delas eu compus antes mesmo de entrar para a banda”.
Alguns fãs ainda sonham com a possibilidade de uma reunião entre os dois, chance que é totalmente descartada por Rick Davies.
“Eu sei que existem fãs que gostariam que isso acontecesse. Houve um tempo no qual eu mesmo sonhava com isso. Mas, para apresentarmos um grande show é preciso harmonia, tanto musical como pessoal. Infelizmente, isso não existe mais entre nós e eu prefiro não destruir as ótimas memórias que tivemos”, argumenta Rick Davies, com convicção.
Portanto, fiquemos com as memórias de um dos melhores shows de todos os tempos. Imperdível para os amantes do grupo.
O DVD Supertramp Live in Paris ’79 (ST2) chega aos fãs 33 anos após sua gravação, em dezembro de 1979. Registro visual de um dos discos mais vendidos e cultuados do rock, o filme traz, quase na íntegra, o concerto da turnê Breakfast in America, com o qual o Supertramp correu o mundo por dez meses.
Gravado na terceira das quatro noites em que lotaram o Pavillon de Paris (o disco é uma mistura de canções das duas noites anteriores), o DVD mostra um grupo no topo de sua forma criativa e com um setlist que, hoje, é quase um greatest hits. Canções como The Logical Song, Breakfast In America, Hide In Your Shell, Dreamer, Take the Long Way Home e Give a Little Bit, são facilmente cantaroladas por qualquer passarinho com mais de 30 anos.
O trabalho de restauração da imagem é primoroso, levando-se em conta a idade do filme e as condições nas quais foi gravado – apenas quatro câmeras de 16mm e com uma iluminação de show de rock dos anos 70, ou seja, quase nenhuma. As imagens são nítidas e os poucos ‘efeitos especiais’ utilizados em nada atrapalham a edição.
Já o som – inclusive na mixagem 5.1 – é de cair o queixo, mostrando que – ao contrário do que dizem alguns produtores nacionais – é possível recriar de maneira fiel a atmosfera de um concerto. É praticamente uma nova edição do CD, com algumas pequenas diferenças na escolha das canções. Nunca Rick Davies (teclados, vocais e gaita), John Helliwell (saxophones, teclados e backing vocals), Roger Hodgson (guitarra, violão, teclados e vocais), Bob Siebenberg (bateria) e Dougie Thomson (baixo), nunca soaram tão bem.
Algumas canções não foram filmadas por questões financeiras e para não deixar o filme longo demais. Entretanto, os áudios foram registrados e colocados como faixas extras em clipes criados com montagens de imagens da época, completando o setlist do show.
A mistura das influências jazzísticas de Rick Davies com o apelo melódico-pop-beatle de Roger Hodgson levaram o Supertramp a dominarem as paradas no fim da década de 70. O LP Breakfast in America vendeu milhões de cópias, mas seu sucesso não foi capaz de aplacar a briga de egos entre os dois principais compositores e cantores da banda.
Ainda houve um último disco de estúdio – Famous Last Words (1982) – antes que Hogson resolvesse deixar a banda para passar mais tempo com a família.
Hoje, Davies é o detentor dos direitos do nome Supertramp e ainda faz shows esporádicos com John Helliwell e outros músicos. Já Hodgson mantém um calendário mais consistente de apresentações – com algumas passagens pelo Brasil – com um repertório que inclui vários sucessos do Supertramp que, segundo ele, são “canções minhas, já que várias delas eu compus antes mesmo de entrar para a banda”.
Alguns fãs ainda sonham com a possibilidade de uma reunião entre os dois, chance que é totalmente descartada por Rick Davies.
“Eu sei que existem fãs que gostariam que isso acontecesse. Houve um tempo no qual eu mesmo sonhava com isso. Mas, para apresentarmos um grande show é preciso harmonia, tanto musical como pessoal. Infelizmente, isso não existe mais entre nós e eu prefiro não destruir as ótimas memórias que tivemos”, argumenta Rick Davies, com convicção.
Portanto, fiquemos com as memórias de um dos melhores shows de todos os tempos. Imperdível para os amantes do grupo.
sábado, 17 de novembro de 2012
Conheça o serviço de mapas da Nokia que competirá com Google Mapas
Here funciona em Android, iOS e futuramente no Firefox
14/11/2012 às 13h17Os finlandeses da Nokia anunciaram na terça-feira o lançamento do Here (“aqui” em língua inglesa), serviço de mapas que deverá dar as caras não só no Windows Phone adotado pelos produtos da companhia, como também em dispositivos equipados com Android, iOS e, olha lá, Firefox OS.
O serviço usa a tecnologia da Navteq, companhia com mais de 20 anos de experiência, adquirida pela Nokia em 2007 por 8,1 bilhões de dólares. Os mapas da empresa já são amplamente usados, adotados no Nokia Maps, Windows Phone, serviços do Yahoo, tablets da Amazon e nos aparelhos de GPS da Garmin, que domina 80% do mercado global de fornecimento de sistemas de localização para fabricantes de veículos.
Here informa pontos de interesse próximos
De acordo com a companhia, as armas do serviço para enfrentar concorrentes como o Google Maps são mapas mais precisos, o alto volume de dados coletados sobre locais e imagens de ruas em 3D.
Para enfrentar os mapas da Apple… Bom, a Nokia oferece mapas de verdade no serviço recém-anunciado.
O Here poderá ser baixado para iOS e Android em breve em suas respectivas lojas de aplicativos. Como era de se esperar, os donos de aparelhos Lumia têm à disposição o LiveSight, “mapa 3D altamente preciso”. A versão para Firefox OS ainda está em desenvolvimento.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Ministério Público pede bloqueio de bens de Lula
| |||||||||||
O
Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio
dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade
administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção
pessoal.
O bloqueio de bens tem
como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro
milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.A acção interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula. A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas. Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso. Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF |
Apple abre vagas de emprego para loja própria no Brasil
Como notou o The Next Web, uma das vagas de líder cita especificamente a cidade do Rio de Janeiro, indicando que a capital carioca pode ser a primeira a receber uma loja. A lista com todos os empregos pode ser vista nessa página. Essa outra página, uma versão traduzida da americana, também cita especificamente as funções já publicadas no site de empregos da Apple.
Rumores de que a Apple abriria uma loja própria no Brasil circulam desde 2009, mas apenas agora vemos uma confirmação partindo do próprio site da Apple.
Vai ser interessante saber como as chamadas “Premium Resellers”, lojas que revendem produtos da Apple, reagem à notícia de que terão que competir com a própria empresa de quem compra os produtos. Será que elas deixarão de existir? Saberemos em breve.
Marco civil: regulação da internet no Brasil deve ser votada nesta terça-feira
A votação no Plenário estava prevista para a semana passada, mas foi adiada pela terceira vez em função de divergências. Isso porque o texto original do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator do marco civil, sofreu alterações momentos antes da apreciação da matéria. As duas principais mudanças dizem respeito à remoção de conteúdos por provedores e à neutralidade na rede (veja abaixo).
Consultado pela reportagem, Molon informou que as mudanças realizadas foram "pequenas". Ele também disse estar otimista para que a votação do marco civil não passe desta terça-feira. A previsão do deputado é a de liberar a última versão do texto do marco civil no meio da manhã para que, em seguida, ele seja votado na Câmara. Confira abaixo os pontos alterados na semana passada, que impediram a votação do projeto.
Remoção de conteúdo
A última redação do marco, apresentada na semana passada, informava que os provedores de conteúdo só serão responsabilizados se não removerem aquilo que for determinado pela Justiça. No entanto, o segundo parágrafo do artigo 15 tira a obrigatoriedade de formalidade judicial no caso de infração de direitos autorais. Essa parte do projeto, diz Molon, foi colocada a pedido de Marta Suplicy, ministra da Cultura.Dessa forma, um portal deverá remover o conteúdo caso alguém reclame que determinada página infringe direitos autorais. Isso sem a necessidade de ação judicial.
Leia mais sobre o marco civil
- Conheça as propostas do projeto de lei considerado a ''Constituição'' da internet
- Especialistas comentam as partes polêmicas da "Constituição da internet"
- Alterações do marco civil colocam em risco direitos constitucionais de usuários, diz Abranet
- Relator altera texto do marco civil e deputados adiam votação
- Marco civil: Sem neutralidade, Internet fica comprometida, diz Molon
- Marco civil ganha carta de apoio de Facebook, Google e MercadoLivre
- Governo vai negociar mudanças no marco civil da internet, diz ministro das Comunicações
- Entenda o que é o marco civil da internet
Por outro lado, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), em carta aberta, pontua que a nova redação do projeto desburocratiza a remoção de conteúdos piratas da internet.
Neutralidade da rede
Outro alvo de polêmica, o artigo 9º diz respeito à neutralidade na
rede: ele propõe que o responsável pela transmissão de conteúdo deve
tratar de forma igual quaisquer pacotes de dados, sem distinção por
conteúdo, origem e destino. Na última redação, a “neutralidade na rede”
ficava a cargo de regulação do Poder Executivo -- trecho que será
trocado, segundo Molon, indicando que a medida funcionará “conforme
regulação”.Além disso, o projeto prevê a possibilidade de “discriminação de tráfego” sob as condições de “não causar prejuízos aos usuários”, de “respeito à livre concorrência” e de “informar os usuários” de que seus dados estão sendo, de alguma forma, tratados de forma diferente.
Ex-ministro das Comunicações, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) defende a neutralidade, mas criticou o projeto por dar ao Poder Executivo a possibilidade de regulamentar as exceções à neutralidade. “Hoje, nos agrada a presidente, mas a vida pública é impessoal. Não gostaria de ver na mão da Dilma ou de qualquer presidente esse tipo de poder sobre a internet que, para mim, é anárquica”, opinou, segundo a Agência Câmara.
Sobre a neutralidade, as operadoras se preocupam com a possibilidade de o marco civil não permitir a “discriminação de tráfego”. “A neutralidade pode impedir que as empresas possam oferecer diferentes tipos de serviço de internet. Isso pode restringir a oferta de serviço aos consumidores”, disse Carlos Duprat, diretor do Sinditelebrasil (órgão que representa empresas de telecomunicações).
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Windows Phone 8 & Android 4.2
Dois sistemas operacionais móveis comandaram os lançamentos da
semana. A Microsoft revelou o Windows Phone 8, com uma tela de
desbloqueio ainda mais completa, um recurso para economizar no plano de
dados e smartphones bem interessantes. No mesmo dia, apesar do furacão
Sandy ter estragado a festa, o Google liberou os novos Nexus, juntamente
com uma pequena atualização para o Android, que foi para a versão 4.2.
Thiago Mobilon (@), Thássius Veloso (@), Rafael Silva (@), e eu, Paulo Higa (@), comentam sobre as novidades do Windows Phone e do Android, o preço atrativo do LG Nexus 4 e o portal de qualidade da TIM, que disponibilizou um mapa com a localização de suas antenas. Nós também aproveitamos para parabenizar os membros mais ativos do time do Tecnoblog no Folding@home, projeto de computação distribuída da Universidade de Stanford.
Thiago Mobilon (@), Thássius Veloso (@), Rafael Silva (@), e eu, Paulo Higa (@), comentam sobre as novidades do Windows Phone e do Android, o preço atrativo do LG Nexus 4 e o portal de qualidade da TIM, que disponibilizou um mapa com a localização de suas antenas. Nós também aproveitamos para parabenizar os membros mais ativos do time do Tecnoblog no Folding@home, projeto de computação distribuída da Universidade de Stanford.
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