O longo texto em inglês informa que a postagem fará com que o a rede esteja “estritamente proibida de copiar, distribuir, disseminar ou realizar qualquer ação [com os dados] contra mim, baseado neste perfil ou em seus conteúdos.”
A provável razão para a volta da mensagem é que o Facebook, recentemente, divulgou o fim do sistema de votação por usuários para aprovar mudanças em sua política de privacidade. O mecanismo funcionava na rede desde 2009.
O que os usuários não percebem é que, ao utilizar o Facebook, eles acabam aceitando os termos de uso da companhia. Eles autorizam, por exemplo, que a rede, baseado nas informações dos usuários, exiba publicidade direcionada. Por mais que a mensagem cite leis americanas, a postagem não tem nenhum tipo de valor jurídico.
Veja na íntegra a mensagem falsa (em inglês)
Saiba como deixar o Facebook à prova de ''stalkers'', bisbilhoteiros, fofoqueiros e afins
Foto 1 de 36 - Acredite,
eles estão à espreita de qualquer post público ou foto em que você foi
marcado no Facebook ou publicou na sua Linha do Tempo. Os stalkers
aproveitam qualquer deslize para saber seu status de relacionamento, sua
idade, sua profissão, seu humor, onde você está, o que está comendo...
Mas há ""salvação"": ajustes nas configurações de privacidade e atenção
na hora de postar deixam seu Facebook ""de corpo fechado"". Veja as
dicas a seguir Mais Arte UOL
Em meados de setembro, o texto, que supostamente evita o Facebook de “roubar” dados do usuário, também ganhou uma versão praticamente toda traduzida para o português e foi compartilhada por diversos usuários brasileiros da rede social.
Na época, o Facebook informou que cada perfil consegue estabelecer os limites para o conteúdo que compartilha. “Qualquer pessoa que usa o Facebook detém e controla os conteúdos e informações que ela posta, como estabelecem nossos termos. Os usuários conseguem controlar como o conteúdo e a informação são compartilhados na rede”, informou a companhia em nota.
“No Facebook, prevalecem os termos de uso da rede social”, disse Renato Opice Blum, advogado especialista em Direito Eletrônico. Segundo ele, a referência à UCC (que é uma espécie de código comercial americano) na mensagem serve apenas para dar um status de seriedade ao aviso.
“Este é um fenômeno interessante, pois há sete anos havia uma mensagem viral parecida, que dizia que o envio massivo de e-mail não configurava spam, de acordo com uma diretiva europeia”, comentou Opice Blum.
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