terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Estranhos efeitos em um suposto caso de abdução

Por Vitório Peret
Por Vitório PERET*
Do Rio de Janeiro
para UFOVIA
BELÉM DO PARÁ - Era início de julho de 1977 algumas pessoas estavam reunidas na praça da Baía do Sol (Mosqueiro), em Belém/PA, para mais uma vigília. Foi então que tomamos conhecimento através de populares, sobre um caso ocorrido na localidade de Igarapé Açu, poucos dias antes. Como passaríamos a noite em Mosqueiro, decidimos que ao amanhecer iríamos nos deslocar até aquela região, distante uns 90km dali.
FRANCISCO - Lá chegando procuramos as pessoas envolvidas no caso e ouvimos o seguinte:  O Sr. Francisco,  72 anos como, de hábito desde jovem acordava nas madrugadas para retirar sua rede de cercar igarapé (pesca de camarão). Nunca ao longo de seus anos de pescador havia perdido a hora para sair de casa e naquela madrugada, surpreso, percebeu que já havia amanhecido. Sua casa toda feita em madeira deixava entrar pelas frestas e pelo telhado, uma luz que segundo nos disse, imaginou ser do sol.
 Região de Marajó: O Pupupú é o transporte mais eficiente da região.
 
Retornou ao quarto e chamou sua esposa, dona Ana, para dizer-lhe que o sol já estava alto e que provavelmente, já teriam roubado sua rede e não teriam, portanto o que almoçar. A esposa logo percebeu que realmente já era dia claro e foi com ele até a cozinha, mas tinham dúvidas quanto ao horário, pois em suas mentes, ainda era início da madrugada. Com cautela resolveram abrir a porta dos fundos que dava para seu imenso quintal.
 
LUZ INTENSA - Neste momento uma intensa luz avermelhada invadiu o ambiente, obrigando Francisco a fechar a porta imediatamente. A intensidade da luz deixou ambos encandeados durante alguns minutos, sentia uma queimação que os impedia de abrir os olhos. Passado algum tempo foram recobrando a visão quando então, deram conta de que a luz já não estava mais naquele local.
 
Sr. Francisco embora aconselhado pela esposa a não sair, decidiu abrir novamente à porta e percebeu que ainda era noite profunda, não sabia exatamente a hora, pois não possuíam relógio. No quintal, tudo parecia calmo e, tomado de coragem decidiu ir buscar sua rede e assim partiu contrariando a esposa.

 
'Os galhos e as folhas apresentavam externamente uma aparência
perfeita em suas cascas e bordas, porém internamente estavam
como carvão, ao esfregar uns aos outros esfarelavam facilmente'
 
SUMIÇO - O dia amanheceu, as horas passavam e nada de Francisco voltar. dona Ana decidiu então procurar por seus quatro filhos que moravam nas proximidades e então contou a eles o que havia acontecido durante a noite. Os filhos reuniram-se e decidiram fazer uma busca nos locais onde costumavam pescar. Procuraram por várias horas e nada, até que um deles encontrou e reconheceu o chapéu que seu pai usava. Voltaram à casa de sua mãe para reunir vizinhos e amigos para intensificar as buscas, já que a noite se aproximava.
 
Com o auxílio de lamparinas buscaram muitos lugares noite adentro, mais nenhum vestígio de seu pai, indagaram a outros que ali pescavam e não havia nenhuma informação. Decidiram então suspender as buscas e reiniciá-las logo ao raiar do dia. Tal procedimento foi feito durante quatro dias consecutivos e mais nada souberam de Francisco.
 
Certos de que seu pai havia se afogado, reuniram as pessoas da família, amigos e vizinhos ao amanhecer do quinto dia. Estavam todos no quintal da casa quando um deles avistou o Sr. Francisco vindo pelo caminho. Alegremente correram todos ao seu encontro, o que lhe causou grande espanto, pois segundo suas palavras não entendia o porque de tanta gente em sua casa.
 
TEMPO PERDIDO - O filho mais velho contou ao pai o que se passara e que ele estivera desaparecido por quatro longos dias, foi quando então Sr. Francisco mais surpreso ainda lhes disse: “Êpa, 'peraí', não tem nem três horas que eu saí de casa, ainda num ‘tá’ nem na hora do almoço” e abrindo um paneiro mostrou a todos o resultado de sua pescaria e os amigos se retiraram sem nada entender.
 
Para Francisco, tudo estava perfeitamente normal, até seu chapéu estava no prego atrás da porta. Após ouvirmos este caso narrado pelo próprio Francisco, dona Ana nos levou até sua cozinha e nos mostrou no assoalho de tábuas a marca provocada pela luz no ângulo de abertura da porta, foram cerca de uns 45º de uma leve queimadura (uma sombra).  Nenhum de nós havia levado máquina fotográfica para registrar algo tão importante.
 
Fora da casa com D. Ana, admirávamos o terreno onde havia muitas árvores quando Francisco nos chamou para olhar com atenção nas árvores mais altas. A princípio não vimos nada que pudesse realmente chamar nossa atenção, foi quando então com auxílio de uma corda e forquilha, quebramos diversos galhos e o que vimos nos causou imensa surpresa.
 
PLANTAS CHAMUSCADAS - Os galhos e as folhas apresentavam externamente uma aparência perfeita em suas cascas e bordas, porém internamente estavam como carvão, ao esfregar uns aos outros esfarelavam facilmente. Foram recolhidas pela equipe, várias amostras das folhas e galhos para serem encaminhadas para análise. Posteriormente, com o auxílio do comandante da extinta companhia aérea Cruzeiro do Sul, que acompanhava nossa equipe como convidado, o material foi encaminhado ao C.I.O.V.E. (Centro Investigador de Objetos Volantes Extraterrestres), entidade espanhola com sucursal em São Paulo.
 
O laudo do C.I.O.V.E., assinado pelo Sr. Osni Schwarz, datado de 16 de julho de 1979, atestou  que:
1) As fibras vegetais encontravam-se desidratadas;
2) As células mortas pro ação do calor, demonstram que o material foi exposto por momentos a grandes temperaturas;
3) Não possuem radioatividade.
 
Esta investigação foi realizada atendendo a uma solicitação do militar João Flávio de Freitas Costas, membro, fotógrafo e desenhista da Operação Prato. Flávio que era considerado "braço direito" do coronel Uyrangê Hollanda, naquela mesma data estaria se deslocando com sua equipe para a localidade de Salvaterra, situada na região frontal da ilha de Marajó.

* Vitório Peret é pesquisador em Ufologia e articulista de UFOVIA.
- Foto: Arquivo Via Fanzine.
- Produção: Pepe Chaves.
 
 Apêndice:
Revendo o 'Caso Francisco', décadas depois...
Tudo indica que o Sr. Francisco esteve exposto a alguma fonte eletromagnética e
possivelmente tenha passado pela experiência de abdução durante seu tempo perdido. 
Comentários de
Fábio BETTINASSI*
De Araxá-MG
Para UFOVIA
 
Pelo que parece a luz que os deixou “encandeados” trata-se de uma luz portadora ou atuando em conjunto com freqüências de microondas na faixa dos 2.9 Gigahertz, semelhante ao forno de microondas caseiro.
 
Porque este espectro da freqüência eletromagnética está em sintonia com a molécula da água. Por isso, o forno esquenta somente alimentos que contenham água em sua composição e não metais ou plásticos, porém esquenta a madeira.

Assim, podemos em analogia, atribuir o fato da queimadura nos olhos, por uma intensa irradiação de microondas. A luz pode ter a finalidade exploratória, funcionando como  uma espécie de escaner 3D.
IGARAPÉ AÇU - região de Igarapé Açu, entre afluentes do Tapajós (no alto).
 
Posso dizer que a suposta “nave” do lado de fora estava escaneando o telhado da casa e os moradores, simultaneamente, fazendo leituras usando as microondas. Podem existir outros elementos presentes, como: raio X, raios T, varreduras de infra-vermelho, ultra-violeta, espectrofotometria de genes, análises de DNA por microscopia eletrônica, ressonância magnética e telemétricos em geral. Tudo isso pode ser manipulado com freqüências eletromagnéticas variadas.
 
Em momento nenhum da narrativa foi falado sobre nave voadora. Por exemplo, poderia se tratar muito bem de um caminhão-laboratório ou tanque de assalto de guerra biológica, equipados com ferramentas de medições e interatividade. Ou mesmo, poderia ser algum outro tipo de veículo, ainda que bastante complexo, fosse convencional ou não, mas de tecnologia terrestre.
 
Vejo que três coisas são mais prováveis para explicar esta questão:
 
1 - Francisco pode ter sido abduzido pela suposta nave alienígena ou laboratório móvel e após quatro dias sua memória foi ‘deletada’, ele teria retornado então, até o momento em que saiu de casa pela primeira vez.  Com hipnose é possível acessar a lacuna entre o tempo físico e o tempo emocional de Francisco.
 
2 - É possível que Francisco tenha passado por um vórtex do tempo (espécie de portal) que o projetou quatro dias à frente. O fenômeno do vórtex do espaço-tempo é comum na região conhecida como Triângulo das Bermudas, além de alguns casos relatados no Chile.
 
3 – Ao avistar o objeto durante a noite ao lado de sua esposa, Francisco pode ter sido submetido a intensos campos magnéticos de forma a influenciar as regiões do hipocampo e da hipófise, produzindo nele a sensação física da inexistência dos 4 dias passados. Geralmente alterações nesta região do cérebro - que atua na percepção de tempo e dimensão -, afetam também regiões da memória por uma espécie de efeito colateral.
 
Quanto à constatação de plantas queimadas, considero evidências fortes de atividade eletromagnética de microondas de alta potência, porque  queimou o assoalho de tábuas e não a parede de alvenaria ou taipa, evidenciando uma característica da ação de uma determinada freqüência de microondas atuando na madeira.
 
Também fica patente (conforme afirma o cópia do laudo pericial do C.I.O.V.E. que obtivemos) que os vegetais queimaram-se de dentro para fora, exatamente como um forno de microondas residencial que aquece os alimentos de dentro para fora. Este tipo de queimadura em vegetais já foi bastante registrado, sendo fartamente encontrada em diversos casos onde figuram objetos e luzes estranhas atuando próximas ao solo.
 
Conclusões finais:
 
1) Possivelmente, a casa de Francisco foi examinada e escaneada em busca de inúmeros tipos de informações, inclusive, biológicas, físico-químicas e até arquitetônicas;
 
2) Francisco e Ana tiveram contato direto com possíveis fontes microondas em alta intensidade, além de terem sido possivelmente submetidos a diversos outros raios desconhecidos, com isso, ambos podem ter sofrido algumas alterações metabólicas alguns dias depois do ocorrido;
 
3) Francisco, durante os 4 dias de sumiço, provavelmente foi abduzido pela suposta nave ou laboratório móvel que projetou a luz.  Neste período poderia ter sido submetido a projeções de raios, freqüências eletromagnéticas diversas, que podem ter afetado as regiões do hipo-campo cerebral, causando um lapso entre o tempo real e o tempo biológico.
 
4) Francisco e Ana, posteriormente, podem ter portado alguma alteração genética, implante psicotrônico ou eletrônico e, quiçá, alguma espécie de nanomecanismo biológico com leitura orgânica; vírus ou princípio ativo de alguma experiência laboratorial conduzida em sigilo por civilizações de origem alienígenas ou por militares de grandes potências da Terra.

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